Alguém perguntou no fórum de uma comunidade no Orkut sobre o que se via da sua (minha) janela. Inspirada pela minha própria resposta, reportei-me às janelas do meu computador e escrevi:
“Desta minha janela eu contemplo o mundo. É desta janela que percebo a insignificância deste planeta chamado Terra! Daqui eu posso ver o quintal da minha amiga Sandra, numa cidade distante de mim, lá no estado de São Paulo...
Vejo o sorriso aberto e franco de Camila e seu mano Dudu, em sumárias roupas de banho numa piscina de um límpido azul... Contemplo, com certa ternura, o rostinho meigo de Helena a neta querida da minha virtual amiga Isa,...
Daqui, posso acompanhar o drama da Ju, lá nas Minas Gerais, com a doença de sua filhinha Lorena, que prematuramente, aos 5 anos, partiu para a Jerusalém Celeste, em decorrência de uma leucemia, que lhe roubou a vitalidade...
Assim também, testemunho o crescimento afetivo, profissional, emocional, psicológico, espiritual de uma quase centena de pessoas espalhadas pelo planeta: na América Central, na América do Norte, na Europa e na África... só escapando disso, por enquanto a Ásia, porque a Oceania de certa forma a gente também acompanha. Tudo isso é o que me possibilita esta janela do meu computador!
Agora, da janela do meu apartamento posso contemplar o nascer e o pôr do sol, em certo período do ano...
Também posso compreender, pela visão concreta, como se dão os fatos que apontam as estatísticas sobre a grande diferença social existente em meu país: vendo crescer, da noite para o dia, uma favela num terreno desocupado que existia em frente ao prédio onde moro!”
Assim, porque a vida se renova a cada dia, porque perdi no blog antigo, o texto completo escrito com base nesta resposta aqui transcrita, resolvi repostar... também porque é tempo de resgatar a memória.
Por que tia? Porque sou tia de muitos e vó só de dois, por isso não é o blog da Vovó Dedê. Aqui esvaziarei o coração quando estiver muito cheio; preencherei minhas noites insones; inicio algo concreto para o tempo de aposentada que se avizinha.
Desejo escrever meu dia-a-dia difícil e revisar com palavras e sonhos meu cotidiano e comunicar meu interior, vivido e experiente. Encontrar amigos, leitores, parentes aos quais oportunamente poderei homenagear.
Desejo escrever meu dia-a-dia difícil e revisar com palavras e sonhos meu cotidiano e comunicar meu interior, vivido e experiente. Encontrar amigos, leitores, parentes aos quais oportunamente poderei homenagear.
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