Por que tia? Porque sou tia de muitos e vó só de dois, por isso não é o blog da Vovó Dedê. Aqui esvaziarei o coração quando estiver muito cheio; preencherei minhas noites insones; inicio algo concreto para o tempo de aposentada que se avizinha.
Desejo escrever meu dia-a-dia difícil e revisar com palavras e sonhos meu cotidiano e comunicar meu interior, vivido e experiente. Encontrar amigos, leitores, parentes aos quais oportunamente poderei homenagear.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia da Família

A Mirys é uma amiga virtual da minha filha, e por tabela acabamos nos encontrando nesse mundo blogosférico. Ela sugeriu por motivos óbvios e particulares, que nesse cyber espaço esse dia fosse dedicado à família e que postassemos sobre... O selinho para a blogagem coletiva que ela me enviou e o meu post de hoje:



Para mim todo santo dia é dia da família... seis da manhã na minha casa começa a rotina... pai faz café, assa queijo, pão quentinho, leitinho, café na cama pros filhotes (já todos adultos hoje, mas desde sempre foi assim). Antes, mãe levantava e mal alimentada corria para a escola para trabalhar, agora mãe fica preguiçando até as oito na cama (quando nada mais importante lhe chama a levantar...). Raramente almoçamos ou jantamos juntos no dia-a-dia... Domingo vira, então, uma festa, quando se torna possivel juntar todos em volta da mesa seja para saborear a lasanha da Mammys,ou uma feijoada, seja num restaurante provido de play para os netinhos... o prato é só o pretexto para reunir e colocar a turma toda nos eixos, isso inclui pai e mãe... Resolvemos nossas questões na mesa redonda após fartar o estômago com pratos recheados de amor e carinho e nos lambuzarmos de afeto, de beijos, de abraços... Tenho convicção de que somos uma família extremamente feliz. Temos um monte de "coisas" mal resolvidas, um tantão assim de pendencias e de dependências inconclusas, mas quando estamos reunidos vivemos intensamente nossa afetividade e dizemos, sem cerimônia, uns aos outros, o quantos nos amamos e o quanto temos convicção do amor recíproco, exceto, um pouco, o Pai pelo excesso de fechamento e reserva que guarda da educação recebida dos próprios pais.
Amo incondicionalmente os meus e tenho certeza que É assim que todos somos amados por Deus. E se Deus que é perfeito nos dá um amor gratuito, por que não amá-los assim também "de grátis"?
Hoje, portanto nese dia especialmente dedicado à família torno público o meu amor: Pai, Cele, Ti, Manu, Matheus, Thomás... amo-os para SEMPRE. Deus os abençoe!!!

Imagens falam mais que palavras...
1. Há sete anos...

2. 2009



3.

sábado, 7 de maio de 2011

Por que eu tenho



Assim meio sem querer entrei nessa postagem coletiva – sugestão Da Mirys outra vez! Primeiro, tenho um blog porque gosto de escrever! e me permito errar no idioma em que escrevo, porque acredito que a maior intenção na escrita é o ato da comunicação e como ela disse (esqueci como fazer links, porque me desinteressei...) lá no seu blog: “Adoro escrever, adoro me comunicar, adoro interagir com pessoas. Adoro pessoas!” Ao escrever tenho a pretensão de ter leitores, uns quatro ou cinco me bastam. E escrevo há trilhões de anos... desde o meu diário da adolescência, depois, e concomitantemente, algumas “croniquetas” do meu dia-a-dia, mais um caderno cheiinho de um monte de poesias inéditas, tudo manuscritos ainda não divulgados ou publicados, isto é, tornados público (reservo-me por causa da intensidade das emoções neles contidas) e, por fim, porque sempre desejo melhorar a escrita, porque sou uma eterna aprendiz, inclusive de mim mesma. O blog é portanto, nesses novos tempos, meu diário virtual, meu diário da "envelhescência"...
Mantenho o blog porque um dia não estarei mais aqui e desejo que meus descendentes tenham uma noção de quem fui, de como agia ou como interagia com meus amigos reais e virtuais.
Tenho um blog porque é uma verdadeira terapia para mim, vez que coloco meus neurônios para funcionar e me mantenho acesa, alerta, antenada e plugada na modernidade e isso ajuda a manter-me mais distante do alemão que ataca as pessoas da minha faixa etária.
Escrevo um blog porque navegar preenche muito dos meus momentos de reclusão e, de certo modo, me possibilita encontros não realizáveis se não pela blogosfera. Nesse mundinho especial já conheci dezenas de pessoas com as quais mantenho contato direto rotineiramente.
Escrevo do que sei e do que penso que sei... E eu sei que a boca fala daquilo que o coração está cheio... E, também sei que precisamos nesse mundo de tanta violência, tanto ódio, nesse mundo tão sem limites... tão descristificado, levar Cristo ao outro, aos outros. Cristo Vivo que há em cada criatura, Cristo que é amor, união, fraternidade e Verbo de Deus. Precisamos usar todos os meios de comunicação existente para tornar o Mundo melhor. Para unir cada vez mais. E, um dia de repente eu terei aprendido e poderei então escrever um livro meu propósito anunciado no meu perfil... falei!

P.S. Postado na madrugada porque esqueci de retiraR MAIS CEDO do rascunho, foi até legal porque assim citei a Mirys lá do Diário dos 3... taí ao lado (o link)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tempos...

Gente, (cinco ou seis pessoas que me leem) recebi por e-mail esse texto abaixo e não resisti e voltei aqui para um novo post no mesmo dia. Faz algum tempo que eu queria falar de bulling e esse texto encaixa. Vejam:

PSICOLOGIA 1959 x 2010

Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica em pé esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá um esporro monumental e ele volta tranquilo à classe.

Ano 2010: É mandado ao departamento de orientação educacional, o diagnosticam como hiperativo, com trastornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psicólogo lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.

Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.

Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.


Cenário 3: José cai enquanto corria no patio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

Ano 1959: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.

Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juizos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...

Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "raspada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por nos repreender e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolar o filhinho compra uma moto para ele.

Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.

Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece celulite.

Cenario 6: Fim das férias.
Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

Ano 2010: Depois de voltar de Cancún, numa viagem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborréia...


Compartilho e acrescento: e nem falaram no bulling... Quando todo mundo tinha um apelido (sabiá, olivia palito, chupalão, magrela, cabeção, pé de vento, janta vento, cibita, lôra, "magda", "supermagda" e por ai vai) dúbio, jocoso ou humilhante até e era gosado pelos demais colegas de sala e a amizade permanece até os dias de hoje...

Não sei se foi o desenvolvimento da Psicologia ou o avanço do tão falado "direitos humanos" que inclui direito do consumidor, civel e outros direitos tantos...
Mas no meu tempo (1959) havia respeito, tolerância, companheirismo, fraternidade, nem havia globalização, nem outros avanços dos dias modernos, porém era tudo muito bom, pueril talvez, e as crianças eram felizes do jeito que era. Digam-me onde foi que erramos? (erraram?) Pronto! Falei...

Ela pediu... eu atendo - meus momentos mamarazzi

Mirys, nem sei se é assim, mas como voce sugeriu... Nesta terça-feira, 03 de maio, vão umas fotos mais recentes (não atuais) com meus rebentos. Amanhã, se der tempo para escanear, coloco com eles ainda crianças e, até sexta, prometo uma atualíssima, incluindo se possível, o maridão e os netinhos mais sapecas do mundo.

Eu e a mais velha - Marcele


Aqui meu "sanduba" o filho do meio, meu amorzão - Tiago Luiz


Eu e a Manuele minha caçula...


E finalmente nós todos juntos... (sem o pai, né?)